sábado, 20 de julho de 2013

População reclama da falta de medicamentos em Caucaia

De acordo com denúncias, alguns tratamentos são cancelados na hora que o médico passa a prescrição.O que mais se fala atualmente Brasil afora é a vinda de médicos do exterior para atuarem no País, reduzindo a escassez desses profissionais especialmente nas cidades do interior. Na cidade de Caucaia, compreendida na região Metropolitana de Fortaleza, a reclamação da população não é da ausência dos médicos, mas de medicamentos nas farmácias.
Conforme o comerciante Raimundo Barbosa, os médicos fazem seu papel, mas o tratamento por vezes não se conclui pela falta do item tão importante quanto aquele que o prescreve. “Tem médico para atender a população, mas de que adianta ser consultado se não tem o remédio?”, indaga o comerciante.
Raimundo diz ainda ter a informação de que há medicamentos no depósito da prefeitura, mas os responsáveis pela distribuição não a faz. “Por isso quando um filho meu adoece só levo para o hospital se for emergência e caso precise, tiro dinheiro do pouquinho que tenho para comprar remédios, pois se esperar que chegue na farmácia, nem quero imaginar o que pode acontecer”, acrescenta.
Diante da denúncia fomos até a Secretaria da Saúde do município e conversamos com o responsável pela distribuição dos medicamentos. De acordo com o farmacêutico João Carlos a redistribuição está sendo feita nas unidades básicas que compreende 45 postos de saúde e dois Centros de Assistência Psicossocial (Caps). “Mensalmente as farmácias são reabastecidas mediante mapas enviados pelas direções. Fazemos levantamentos, que inclusive é uma atividade corriqueira, para identificar os medicamentos que faltam em cada unidade da atenção básica para ser reposto. É verdade que alguns estavam em falta, mas já está sendo feita a reposição”, reconhece o responsável.
No entanto o farmacêutico explica que existe uma lista de 116 medicamentos essenciais, chamada Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e que nos postos eles precisam existir. Porém no caso dos que estão fora dessa lista, ressalta, realmente não haverá no posto. “Posso garantir que de todos os medicamentos obrigatórios, temos disponíveis 89%. Então muitas vezes acontece do médico receitar um medicamento fora dessa lista e realmente não vai ter na farmácia”.
Sobre a denúncia de medicamentos estancados no depósito, João Carlos assegura que, o que acontece é falta de comunicação entre a unidade de saúde e o Centro de Distribuição. Para solucionar esse problema diz estar previsto para agosto um planejamento com todos os auxiliares das farmácias. “Desta forma os medicamentos serão repostos imediatamente, não havendo prejuízo à população”, promete.
Fonte: Jornal Grande Porto via Ceara Agora

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